segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Música da Semana #2

  A história de como eu conheci a banda que interpreta essa música é engraçada. Eu entrei na Livraria Saraiva do Shopping Müeller e logo a música que estava tocando me chamou a atenção, pois achei que uma outra banda que eu gosto havia lançado outro CD (o nome dessa banda é Edward Sharpe and The Magnetic Zeros, quem sabe ela apareça outro dia por aqui!). Prestando mais atenção, notei que não se tratava de Edward Sharpe, então subi para o andar dos CDs perguntar para o atendente o nome da banda.
  O moço repetiu o nome umas três vezes e eu não sei se a dicção dele era ruim ou se minha audição não é das melhores, mas eu não consegui entender o nome da banda. Então ele sugeriu que eu fosse até o caixa, pois lá eles selecionam o CD que toca como música ambiente da loja. Chegando lá, eles me mostraram a capinha, que dizia: Of Monsters and Men. Mistério resolvido!

  Eu cheguei em casa e baixei o CD My Head Is An Animal. Assim como aconteceu na semana passada, fiquei em dúvida entre algumas músicas. Pensei em recomendar From Finner e Your Bones, mas a música da semana é... Little Talks:


  Vou ser sincera: não prestei muita atenção no clipe, mas julgando pelo que apreendi e pelo outro clipe da banda que assisti, King and Lionheart, os membros do Of Monsters and Men adoram histórias fantásticas, haha.
  Para quem se interessar, a tradução de Little Talks está aqui. Para fechar o post, uma frase da letra da música que parece dizer "a vida nos faz seguir em frente". Só não liguem para a minha caligrafia, ok?


  Esse foi o post de hoje, até a próxima!


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Poema: Abraço


Despejo palavras
Palavras não bastam
Mensagens não bastam
Poemas não bastam.


Derramo algumas lágrimas
Cadê aquele pedaço de mim?
Mesmo que marcado em mim,
Por que tão longe assim?


O ápice da demonstração
Da importância do laço
Só se dá quando me enlaço
Fortemente, em seu abraço.

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A saudade é um sentimento muito inquietante, mas não dá pra negar que traz muita inspiração!

Até o próximo post!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Música da Semana #1

  Olá! Venho apresentar a vocês a nova categoria do blog! Hoje a recomendação está caprichada, tem até fotos... Não garanto que toda semana será assim tão completo, mas a sugestão estará aqui :)

  A música da semana é Warning Sign, do Coldplay:

  
  Para quem se interessar, a letra e a tradução estão aqui.

  Essa é uma das músicas mais bonitas do CD A Rush Of Blood To The Head, que adquiri recentemente. A música fala principalmente de admitir que você sente falta de alguém e não ficar esperando sinais que indiquem que é a hora de fazer isso, nem arranjando desculpas para não o fazer.
  
  Se há um elo forte entre você e outra pessoa e vocês ainda tem assuntos pendentes para resolver, passaram por algum estremecimento ou insegurança mas ainda compartilham um sentimento bonito, pelo qual vale a pena lutar, não é fraqueza de sua parte demonstrar seus sentimentos. Desde quando prezar por um elo único e buscar a felicidade é fraqueza?

 Encerrando a reflexão, só posso dizer que não recomendo apenas essa música, mas o CD inteiro! Tanto que outras duas músicas dele estavam disputando o lugar de destaque no post: Daylight e Green Eyes.

 Para terminar, tirei algumas fotos do meu A Rush Of Blood To The Head:








  Esse foi o post de hoje, até mais!!
  

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Agradecimentos

  Quero agradecer a todos que leem meu blog. É muito importante pra mim ver que as pessoas apreciam as minhas ideias :D Cada comentário, cada incentivo é especial!
  Não tenho tanta criatividade para postar todo dia, mas estou planejando algumas novidades e se alguém tiver alguma sugestão pode deixar nos comentários ;)

Obrigada e até o próximo post <3

domingo, 13 de janeiro de 2013

Conto: A Dama de Vermelho


  A noite era fria, insuportavelmente fria. Quem se importa? Eu certamente não me importava. Para que se importar, não é mesmo? O que um cara frustrado e solitário como eu tem a perder em uma noite fria no bar? Dinheiro e o pouco de sanidade que lhe resta, provavelmente. Que se dane.

  Entrei no bar, queria apenas mergulhar em suas luzes vulgares e sua atmosfera mundana. Não procurava por mulheres ou por brigas. Uma taça de vinho era o que bastava. Não sei ao certo se ali era servido vinho, se fosse era provavelmente algum bem vagabundo.

  O local estava quase vazio. Não avistei garçons, nem bêbados clamando por canecas de chope. Acreditei estar sozinho, até notar a presença de uma mulher sentada sobre uma das mesas mal iluminadas. Só metade do seu rosto podia ser vista, ah, que bela metade: tinha lábios cheios, uma pele tão alva que não parecia real e cabelos castanhos, longos e ondulados, que emolduravam sua face perfeitamente. Ela trajava um vestido vermelho que brilhava levemente sob a lâmpada.

- Você parece frustrado... – Ela disse, sua voz aveludada e os olhos verde-esmeralda frios como aquela noite.

- Sim, eu estou frustrado.  – Não havia motivo para negar. Um bar como aquele parecia capaz de abrigar apenas dois tipos de pessoa: as incrivelmente alegres, que não se importavam em comemorar o que quer que fosse em qualquer lugar; e as totalmente frustradas, que já não ligavam para a decadência.

Porém, a dama de vermelho se enquadrava em um terceiro tipo que eu não conseguia definir.

- Você quer falar mais sobre isso? – Ela perguntou. Naquele momento conseguia ver seu rosto completamente, tão sedutor mesmo quando sua expressão era quase indiferente.

- Posso resumir para você: Sou um escritor fracassado, não consigo publicar nada e sempre que me entrego a uma mulher que me despertou algum sentimento mais profundo, quando escrevo algo mais do que decente e acho que minha vida está iluminada, vem o apagão.

- Eu compreendo a sua situação... – A mulher disse, olhando diretamente para os meus olhos. – Não há muitas pessoas que gostam de mim... Acho que é por causa do meu trabalho.

- Por acaso seu trabalho ofende as pessoas? – Encarei-a de volta, contendo um sorriso malicioso.

- Alguém tem que fazer o que eu faço, compreende? Eu ofereço minha casa para os insatisfeitos como você, isso é um pouco incompreensível. Mas as pessoas realmente se ofendem quando eu levo quem elas mais prezam para lá, sem mesmo avisar: pais, mães, crianças... Não é minha culpa se eles são bombas-relógio. – Ela explicava tudo calmamente, o que tornava a conversa doentia.

- Desculpe-me, mas isso tudo soa doentio... Sequestrar pessoas? Levar crianças para sua casa? Eu realmente espero estar lhe entendendo mal... – Eu disse com cautela, dando dois passos para trás.

Ela ficou em silêncio por um instante e depois seu riso debochado e deleitoso ecoou no bar.

- Eu não causo dor a ninguém. – A mulher disse quando voltou a ficar séria – O que causa a dor é a doença, a intolerância, a frustração. Meu trabalho é apenas tirar as pessoas desse mundo, que é cheio de todas essas coisas.

Eu olhava para ela, incrédulo.  Minha cabeça parecia ter solucionado a charada, mas eu me recusava a acreditar.

- Você quer vir comigo? – Ela perguntou e sorriu levemente.

- Eu acho que só tenho a você... – Respondi, sinceramente, enquanto me aproximava dela – Você será gentil comigo?

- Eu sou sempre gentil – A dama de vermelho desceu da mesa. Sua mão alva traçou uma linha das costas da minha mão esquerda até a minha nuca, acariciou meus cabelos e puxou meu rosto vagarosamente até que eu ficasse a centímetros do rosto dela. – Você sabe que não há caminho de volta, não sabe?

- Eu sempre soube – Minha respiração era audível. – Mas quero ir até o fim.

- Que assim seja – Ela sussurrou antes de nossos lábios se encontrarem.

E quando eles finalmente se encontraram, eu me perdi.


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Bom, esse conto é muito diferente dos outros que publiquei, gostaria muito de saber a opinião de vocês sobre ele! 

Até mais!!

sábado, 12 de janeiro de 2013

Poema: Entrega


Corações são labirintos
Que em outros labirintos
Procuram se alongar

Corações são grandes caixas
Loucas para se abrirem
Mas trancadas a sete chaves

Alongar o labirinto e entregar as chaves
É como brincar com fogo
Mas não foi o ser-humano
Que de gravetos fez surgir a primeira faísca?

Todo o risco que se corre
Vale a pena quando se percebe
Que sua caixa se abriu
Com as sete chaves de outra

Todas as tentativas falhas
Valem a pena quando se nota
Que dois labirintos juntos
Formam um labirinto só


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Poema fresquinho, acabei de escrever! Que tal?

Até mais!!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

"Rindo das Nuvens... que nome é esse?"

  Não que alguém tenha perguntado, mas Rindo das Nuvens me parece um nome meio estranho quando o motivo por trás dele é desconhecido... Não é uma aleatoriedade bonitinha (nada contra aleatoriedades bonitinhas, aliás). A inspiração para o nome está aqui:



  Cantando na Chuva é um dos meus filmes favoritos! Eu adoro musicais e esse é especial: Retrata a transição dos filmes mudos para os filmes falados e mostra todos do estúdio, incluindo o astro Don Lockwood (Gene Kelly), se adaptando a essa mudança.

O trecho do qual retirei o título do blog é esse:

  I'm laughing at clouds 
  So dark up above       
  The sun's in my heart 
  And I'm ready for love

Traduzindo:

  Estou rindo das nuvens
  Tão escuras lá em cima
  O sol está em meu coração
  E eu estou pronto para o amor

  Eu adoro o otimismo desse trecho, pois rir das nuvens é tentar encarar seus problemas com mais leveza. E quem ajuda Don nessa tarefa, além da linda e talentosa Kathy Selden (Debbie Reynolds), é meu personagem favorito, melhor amigo de Don, Cosmo Brown (Donald O'Connor).


" What's the first thing an actor learns? 'The show must go on!' Come rain, come shine, come snow, come sleet, the show MUST go on! "



Esse foi o post de hoje, até mais!


P.S.: Se você não assistiu Cantando na Chuva eu sugiro que você saia correndo até uma locadora o mais rápido que puder!! 

P.S. 2: Você pode baixar também. A questão é que é divertido escrever frases com tom de urgência haha